A vida é meio danada, né? Ela nos dá algumas coisas, mas nos tira muitas outras, talvez as mais importantes.
Meu filho morrera aos 43 anos, 12 anos atrás. E mesmo já tendo perdido muita coisa, menos a capacidade de sonhar, a morte dele, em condições adversas, foi um fato difícil de processar. E então achei a bebida como o anestesiante ideal para a dor da alma.
Reconhecer o alcoolismo é mais fácil do que tomar providências para tirá-lo do sistema. E ter que sentir sofrimento, culpa, saudade, assim a seco? Levei cerca de dois anos . com medo, até consultar Dr. Pedro Juliani, o psiquiatra, para me ajudar com isso. E foi ótimo nisso!
Foi daí que Alexandre entrou: como auxílio, e acabou se mostrando essencial. Agora morando em Cabedelo , PB, pra ficar perto da filha, professora da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba). E sem ter contatos aqui, solicitei a Alexandre me atender online. Fizemos isso por não muito tempo, e foi tão importante que me tirou da depressão em que estava atolada, por conta de um estelionato sofrido, como se não bastasse todo o resto.
Recorro na Justiça, tenho (quase) certeza de que a sentença me será positiva. Mas demora, demora, e estou com 78 anos, e apesar da saúde física toda, sei lá quanto tempo me resta, né?
Alexandre me ajudou a traçar METAS, e me esforcei empenhadamente. E com tanto empenho, que tenho muito a fazer, tanto no plano físico como intelectual e financeiro. Assim, por sentir falta da consulta presencial, comecei a procurar um psicólogo por aqui, e pude dar férias para o Alexandre. Sinto falta, é claro, porque ele já sabia tudo de mim que fosse importante, e estou grata demais!
AQUI FICA EXPOSTA MINHA GRATIDÃO TAMANHO DO MUNDO.